segunda-feira, 30 de março de 2015

No aconchego ardente dos seus braços

No aconchego ardente dos seus braços
renasce a mulher em mim adormecida,
deslizam sentimentos em descompasso
no delirante vôo alforriado da vida.

Acolha-me nesse corpo tão desejado
seja a noite sempre um fruto proibido,
que o tempo assim possa ser eternizado
num prazer uno, completo e consentido.

Cubra minha pele com a malícia do querer,
abafe meus sentidos em desejos ensandecidos
e que o dia amanheça em gemidos de prazer...

Para que o amor sonho ultrapasse o instante,
solta a palavra tolhida pelo frio silêncio,
permita que a luz magia siga adia

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